12/10/2009
Continuar, com o mesmo optimismo construtivo
11/10/2009
Os resultados

17/08/2009
Apresentação de Candidaturas
Apresentamos a listagem completa dos candidatos propostos pelo Partido Socialista à Assembleia Municipal e às Assembleias de Freguesia a que o PS apresenta candidaturas. De todos os candidatos às freguesias fazemos a mesma apresentação: são os cidadãos que em cada uma das freguesias encontrámos como os mais dedicados a servir a sua comunidade – aqueles que melhor cumprem a nossa exigência de saberem e quererem trabalhar pelo bem comum e pelo desenvolvimento do nosso concelho, neste momento tão difícil em que o Fundão atingiu, no ranking dos municípios portugueses, a posição mais baixa de sempre nas estatísticas.
O Fundão é actualmente um dos piores 50 entre os 300 concelhos do país, na estatística de desenvolvimento e de qualidade de vida. O concelho tem actualmente a 2ª pior Câmara Municipal de todo o país na estatística da capacidade de gestão. Mas os cidadãos que por todo o concelho reunimos para enfrentarmos esta desgraçada realidade dão-nos a garantia de que o nosso concelho há-de voltar a ocupar no país o lugar brilhante que no passado já teve.
A nossa candidatura saúda respeitosamente as forças políticas que se apresentam a disputar connosco a responsabilidade de administrar o concelho nos próximos 4 anos. A todos os candidatos se destina esta saudação, que fazemos na pessoa de cada um dos líderes das candidaturas do CDS, do PSD e da CDU:
o Senhor Aires Patrício, cidadão de cultura e amor à pérola concelhia que é Alpedrinha, pela clareza que seguramente vai trazer às preferências do eleitorado, proporcionando uma opção aos cidadãos mais fiéis aos valores da Direita;
o Dr. Manuel Frexes, actual presidente da Câmara Municipal do Fundão, por ter conseguido integrar nas listas dos seus candidatos alguns cidadãos dignos desse nome;
e o Arq. José Luis Oliveira, militante de convicções e cidadão participativo, pela coragem de estar ao lado dos fundanenses que resistem na crença dos ideais comunistas.
27/07/2009
Candidatos à Câmara Municipal

Médica, com 52 anos, a maioria dos quais vividos no Fundão, a terra que escolheu como sua, após o casamento com o compositor e professor Carlos Branco. Amiga próxima de Leal Salvado, é considerada por este a fundanense que melhor conhece, estuda e pratica a coesão social. Exerce, desde que se formou, a medicina pública em exclusividade e especializou-se em áreas como apoio a idosos, crianças em risco, toxicodependentes e excluídos. “Projectou ser na vida uma cidadã de serviço e cumpre-o exemplarmente” – assim a define o candidato a presidente da Câmara do Fundão. Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
José Reis Fontão
Técnico de Finanças, com 56 anos, é outro próximo de Leal Salvado. Juntos têm cruzado as mais diversas áreas da cultura, terreno de eleição de “Zeca” Fontão, fundador da primeira cooperativa de cultura, da primeira rádio local e das duas companhias de teatro criadas no Fundão, notabilizou-se desde jovem como compositor de música popular e como poeta, tendo também sido activo participante e dirigente de colectividades e voluntário no apoio a crianças e jovens deficientes. Escolhido por Leal Salvado pelo “raro carácter humanista, fina sensibilidade cívica e sólido conhecimento dos temas de urbanismo e ambiente” distingue-se pelo talento criador. Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
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Técnico de IPSS, com 33 anos, aplica a qualificação da sua licenciatura em ciências sociais na Santa Casa da Misericórdia do Fundão, em cuja Academia de Música trabalha em tempo inteiro. É o líder concelhio do Partido Socialista, tendo conquistado a presidência da Comissão Política socialista com apenas 30 anos e operado uma profunda renovação nos quadros e nos métodos da concelhia, que dirige sob o lema de unir todos os militantes. Foi este ano eleito para o principal órgão da Federação Distrital do PS, conseguindo a mais forte representação fundanense de sempre. Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
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Economista e professora, de 41 anos, é também ela fundanense por nascimento e por opção de vida. Filha de um dos fundadores do núcleo socialista do Fundão e pioneiro do comércio livreiro na cidade (José Alberto Proença) continuou a actividade de livraria que recebeu do pai, em paralelo com o exercício do magistério de Economia na Escola Profissional do Fundão, em que é coordenadora do Curso Técnico de Comércio. É também amiga pessoal de Leal Salvado, tal como o marido, o professor João Canavilhas, director de mestrado e membro do Conselho Geral da U.B.I. Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
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Investigadora, de 31 anos, é outra imprescindível de Leal Salvado, que a considera “inexcedível em seriedade estudiosa e capacidade organizadora”. Regressada recentemente dos Estados Unidos, onde fez investigação nas Universidades de Yale e Berkeley, trabalha actualmente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Centro de Estudos Comparados) e no Teatro Nacional D. Maria II, onde tem desenvolvido projectos e programação, por convite de duas sucessivas administrações. É directora das revistas “Textos e Pretextos” (Universidade de Lisboa) e “A.23”. Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
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Economista, de 30 anos, exerce gestão de empresas e colabora regularmente com Leal Salvado, desde que se licenciou em 2001. Apreciada pelo cabeça de lista “pela sua capacidade de trabalho e pelo irrepreensível espírito de equipa”, é também fundanense e escolheu Aldeia de Joanes para residência, depois de ter trabalhado na “Heska Portuguesa” em relação directa com a Administração e feito estudos de pós-graduação em Formação Pedagógica e em Gestão de Projectos (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa). Nunca auferiu benefícios por missões cívicas ou cargos de carreira política.
24/07/2009
Cidade Verde (3)
20/07/2009
Cidade Verde (2)
(Encontro com o Futuro - Programa para o Fundão)
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17/07/2009
01/07/2009
29/06/2009
Razões de uma longa luta
Regadio: um sonho que se cumpre
Começou a ser projectado e prometido há 50 anos.
Foi “bandeira” de Salazar para cativar os lavradores. Fez-se sonho de uma agricultura que já na “primavera marcelista” era a arte de empobrecer alegremente. Reivindicação dos fautores da Reforma Agrária em 1974/75, projecto adiado dos primeiros governos constitucionais, promessa secundarizada na era cavaquista, qual figura de retórica dos senhores teóricos da exploração da terra.
Foi, durante décadas, o grito de alerta e socorro de um fundanense inconformado com o destino que à terra-mãe era traçado pelo esquecimento que fez sempre dos agricultores enteados: António Paulouro. Semana a semana, escreveu a “crónica das águas que passam”. Toda uma vida. Vendo o projecto do regadio ser sonho de início de carreira para muitos jovens agricultores e técnicos que vieram a reformar-se com a desilusão do eterno adiamento.
António Guterres lançou as obras de arranque. Barroso e Santana tiveram outras prioridades. José Sócrates assumiu, no seu programa eleitoral em 2004, o compromisso de concretizar este investimento vital para a Cova da Beira, estruturante maior de concelhos como o do Fundão, no séc. XXI ainda mais que nunca.
Depois de 50 anos de um sonho prometido, adiado, ignorado e menosprezado – Sócrates veio hoje ao Reservatório do Monte do Bispo abrir a comporta que doa à terra a seiva da vida. No acto, anunciou o lançamento das últimas obras do Regadio, agora Aproveitamento Hidroagrícola da Cova da Beira.
Perante numerosas testemunhas que compareceram vindas do amanho da terra ou da consciência cívica (todas as câmaras municipais se fizeram representar pelos seus presidentes, com a excepção do Fundão, que optou pela falta colectiva e deixou o concelho representado apenas por muitos cidadãos) o Primeiro Ministro de Portugal veio pagar à Cova da Beira a dívida que o país durou 50 anos a cumprir. Exprimiu discretamente o seu orgulho e deu emocionados parabéns aos agricultores beirões.
Para receber os parabéns, estiveram homens que fazem da terra a sua vida. E estivemos os homens que fazem da sua terra o amor de uma vida.
28/06/2009
23/06/2009
Governo "puxa" pelo Fundão

Para continuação das obras que na maioria dos outros concelhos já vão adiantadas, o Governo deu mais um incentivo à modernização urbana do Fundão. Desta vez foi o Ministério das Obras Públicas e Transportes (MOPT) que ofereceu “de bandeja” um pacote de obras integrado na modernização da linha ferroviária da Beira Baixa.
A Secretária de Estado das Obras Públicas veio ao Fundão assinar o protocolo, esta tarde, com honras de sessão solene organizada pela Câmara Municipal do Fundão (que se esqueceu de convocar os vereadores e membros da Assembleia Municipal, apesar de ter enchido a sala com apoiantes do PSD local…
O plano, que assenta como uma luva ao Fundão, onde a falta de planeamento urbano tem colocado a cidade num atraso incompreensível, vai proporcionar a oportunidade de finalmente o Fundão ganhar um “rosto” de cidade atraente e organizada pelo menos comparável ao que quase todas as cidades do interior já conseguiram. A zona da estação ferroviária, degradada, abandonada e vítima de uma completa falta de visão de urbanismo, tem agora uma oportunidade decisiva, que não pode ser perdida mais uma vez.
Também agora se impõe um plano de mobilidade que tem faltado e, pior ainda, tem sido sistematicamente boicotado pelo desnorte de propaganda que em nome dele tem sido levado a cabo – como foi o caso da desastrosa solução de aquisição de autocarros poluentes e inadequados para um simulacro de transporte urbano que na verdade só traz ainda mais esbanjamento e desordenamento do tráfego.
Boas notícias para o cuidadoso plano integrado que, em resultado de antiga expectativa dos fundanenses, a candidatura de Leal Salvado já anunciou e em breve apresentará em detalhe.
21/06/2009
Alpedrinha, freguesia viva

Freguesia emblemática no concelho, Alpedrinha continua a ser um símbolo vivo de como uma vila do interior pode, com gestão autárquica séria e dinâmica, escapar aos atrasos de um concelho em estagnação.
Vencendo sempre o isolamento a que a Câmara Municipal tenta votá-la constantemente, a Junta de Freguesia de Alpedrinha não só conseguiu dar continuidade ao importante evento luso-espanhol, como brindou o concelho com participação e sucesso reforçados na edição deste ano.
Cresceu o número de jovens participantes, aumentou a participação dos jovens espanhóis, reforçou-se o entusiasmo da população local no acolhimento.
Impecável organização, que o Engº João Salvado, Secretário da Junta de Freguesia de Alpedrinha, cuidou em força.
Em força, também, a presença de entidades oficiais, com representações de alto nível de Portugal e Espanha. Pela parte da Câmara Municipal do Fundão, não compareceu o seu Presidente, que se fez representar na cerimónia de abertura por um vereador a tempo inteiro.
18/06/2009
A campanha no seu melhor
Contactado pela redacção de FUNDÃO2009 para comentar esta alusão e a preocupação evidenciada por São Martinho com a candidatura do independente pelo PS, Leal Salvado limitou-se a um sorriso complacente, sublinhando a habitual “criatividade cultural” dos chavões do PSD fundanense, lapidarmente vertida no 1º outdoor de propaganda do candidato Manuel Frexes.
Neste outdoor são coleccionados os slogans “Manter o Rumo” (frase muito afirmada por José Sócrates nos últimos tempos de combate à crise) “as pessoas estão primeiro” (slogan utilizado pela Juventude Socialista desde António Guterres) e “um presidente de confiança” (lema criado pelo Presidente da República Jorge Sampaio).
Melhor do que tentar perceber o que diria Freud deste obstinado plágio, ocorre a citação de Gilbert Chesterton: “as ideias são um perigo para os homens sem ideias”.
Dada a declarada idolatria pelo Marquês de Pombal, não admiraria que o próximo slogan da colecção de Frexes fosse “Morte aos Távoras!”
15/06/2009
Mais um candidato ao Fundão
Um bom sinal para o Fundão – porque chegou a recear-se que a perda de quota maioritária do PSD no concelho (queda de 64% para 32,5% entre os dois últimos actos eleitorais) levasse os “laranjas” a apresentarem um outro candidato, que sairia do conhecido vazio do PSD fundanense.
Um bom sinal para o Partido Socialista ainda na oposição – pela possibilidade de defrontar na campanha eleitoral o responsável pela política do Município na situação actual.
Um bom sinal poderá ser, talvez, para a própria qualidade do debate autárquico – já que Frexes é certamente o único social-democrata com autoridade para travar o estilo que a Comissão Política local do PSD tem querido descarregar na luta pela manutenção do poder.
Saúda-se a assunção da responsabilidade de candidatura.
07/06/2009
Eleições Europeias
Avaliar Expectativas
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Nas eleições europeias de hoje, em Portugal foi o PSD o partido mais votado – e o Partido Socialista apenas o segundo. Estão feitas as contas quanto ao país
No concelho do Fundão, feito o escrutínio, o PSD colheu hoje 3.274 votos (32,5%) e o PS 3.140 votos (31,2%).
Não nos é legítima a extrapolação desta realidade euro-parlamentar para a luta autárquica que se avizinha, nem será rigoroso comparar Paulo Rangel a Manuel Frexes, ou Vital Moreira a Leal Salvado. Até Outubro, ficarão sempre para cada um dos candidatos ao Fundão a análise e dos resultados da europeias e a gestão das expectativas para as autárquicas.
Mas já é pertinente que os militantes socialistas e os cidadãos que nos apoiam façam a sua reflexão sobre os números da votação de hoje, como “sondagem” das simpatias de “cores” por parte do eleitorado fundanense.
Que expectativas para o Fundão?
A nossa candidatura foi anunciada há alguns meses – e iniciará no dia 9 (depois de amanhã) a caminhada que terminará no acto eleitoral, em Outubro próximo.
Vejamos a evolução das simpatias partidárias de 2005 para 2009, no nosso concelho. Avaliemos o que podemos ambicionar e ainda conquistar, agora que vamos começar a divulgar a nossa mensagem e os nossos projectos.

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António Leal Salvado
27/04/2009
Candidato à Freguesia do Fundão

.. · Um cidadão com longa e vasta participação na vida colectiva da freguesia;
.. · Um fundanense desde sempre disponível para trabalhar pelo bem comum sem esperar retribuição, mas sempre de forma generosa e cívica;
.. · Um cidadão com larga experiência de vida profissional na sua cidade e realizada convicção de encontrar na sua terra o sucesso e a felicidade para si, a sua família, os seus vizinhos e o seu semelhante.
Albano Manteigas
1º candidato do PS à Assembleia de Freguesia do Fundão
Para dignificar a autarquia e ter uma Freguesia "com voz própria", Albano Manteigas avança:
Propomos a adopção de um novo “Manual” de pensamento e de procedimento, cujo caminho há-de passar pelos seguintes princípios:
BENEFICIAÇÃO do papel do cidadão, na consulta, participação e garantias, baseando-nos na proximidade como factor essencial e facilitador para a identificação dos problemas dos cidadãos e a sua resolução;
COOPERAÇÃO paritária e efectiva com a Câmara Municipal, no dia a dia da cidade, através de acompanhamento e participação activa nas politicas estruturais definidas para a Freguesia;
DIGNIFICAÇÃO do papel da Freguesia, enquanto órgão de efectivo poder local, não se limitando a meras funções residuais, antes assumindo um papel fundamental no processo global de desenvolvimento do Concelho.
.......... Cidadania
.......... Coesão Social
.......... Comércio e actividade económica
.......... Cultura, lazer e desporto
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.......... Fortalecer a cidadania
.......... Fomentar a coesão social
.......... Formar especificamente os agentes económicos; e
.......... Facilitar a singularidade do território e do seu protagonismo regional
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Para o futuro que aí está, exigimos de nós próprios uma máxima:
Apresentação de Albano Manteigas
"A cerca de seis meses das eleições autárquicas, é tempo de começarmos a submeter à cidade e ao concelho o nosso pensamento, as nossas ideias e os resultados da preparação do nosso trabalho para a gestão do território e da população fundanense."
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António Leal Salvado, Candidato à Câmara Municipal do Fundão
"Não temos a obsessão da paternidade ou primogenitura das boas ideias.
Já no passado recente, regozijámo-nos pelo triunfo da razoabilidade quando os nossos projectos inovadores foram, por outros, primeiro desdenhados mas depois pacificamente acolhidos – casos da preocupação ambiental, da construção de ciclovias e do transporte colectivo urbano com energia limpa – e estamos seguros de que nos programas políticos de todos não tardarão a estar outros dos nossos projectos pioneiros: a criação do metro de superfície na grande “cidade” da Cova da Beira, o empreendimento sério e consequente pelo ensino superior no Fundão, o efectivo apoio à grande escola de Música e Dança que o Fundão pode ter– ideias que, de resto, os próprios detractores de há pouco tempo já dão sinais de virem a aceitar..
Mas, se não adoptamos nem temos simpatia por essa competição de ideias, também não tememos ousar uma revolução de métodos que o modelo autárquico reclama como indispensável à melhoria da eficácia de gestão e da prática da cidadania participativa. Inovaremos – e muito – na repartição de competências do Município com a Freguesia e na acção concreta de uma Junta de Freguesia mais próxima dos cidadãos e mais ao serviço da cidade.
17/04/2009

Parabéns a Belmonte, apesar de tudo

Foi há dias publicado o último Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses.
Com patrocínio da Câmara dos Técnicos de Contas e do Tribunal de Contas, o anuário audita as contas dos 308 municípios – e publica os quadros de ranking dos melhores e dos piores.
À semelhança de anos anteriores, o Fundão volta a constar da lista negra dos piores:
..... · É o 4º pior concelho do país em índice de endividamento no ano (155,7%)
..... · É o 2º pior concelho do país no pagamento aos seus fornecedores (37,5 milhões)
..... · É o 2º pior concelho do país na gestão do que cobra (rácio: 37,5 milhões / 24 milhões)
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A publicação do Anuário foi noticiada pelo Diário de Notícias e pelo Diário Económico.
O Fundão era, juntamente com Aveiro, centro da notícia do dia 8 de Abril.
Mas os fundanenses não puderam, na sua generalidade, ler a notícia:
Pouco depois das 10 horas da manhã o DN estava esgotado em todos os quiosques, papelarias, tabacarias e bancas. Mesmo naqueles em que todos os dias sobram pilhas de exemplares. Faltou em todos – do cimo da cidade até ao último hipermercado.
Aos habituais leitores, os vendedores de jornais responderam com um sorriso discreto e um encolher de ombros solidário.
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NOTA: O Anuário mostra que Castelo Branco e Belmonte estão no ranking dos melhores concelhos. Castelo Branco chega a ser o melhor do país (índice de endividamento).
23/03/2009

Após cinco anos de luta, o Mercado Semanal regressou “a casa”. Às portas de Abril, os comerciantes estiveram em festa esta segunda-feira.
O poder instalado no Município, depois de cinco anos de indiferença pela sorte do comércio fundanense, capitulou e cedeu à reinstalação do Mercado Semanal no lugar de onde nunca devia ter saído, no lugar que a História e a vontade dos fundanenses lhe destinou como próprio.
Tudo começou com o esbulho do espaço público pelos negociantes de estacionamento-pago. Foram subtraídas todas as parcelas de espaço público possíveis e impossíveis de proibir ao estacionamento, para melhor forçar os fundanenses a pagarem na área subterrânea do negócio dos parquímetros. Mas o embelezamento Kitch e novo-rico da área do silo-auto (para cujas obras o Mercado foi sacudido do seu espaço próprio) não foi suficiente para forçar os fundanenses a utilizarem o famigerado silo usurpado. E agora os negociadores dos parquímetros caíram às suas próprias mãos: para tentarem ainda rentabilizar o odioso negócio viram-se na conveniência de atrair os cidadãos às proximidades do silo.
É claro que o ano eleitoral – e a onda de esperança na breve expulsão dos interesses inimigos do Fundão – ajudaram muito a fazer vergar uma arrogância que se supunha mestra da propaganda e que não tem tido outra solução do que recuar.
Mas a vitória dos fundanenses (dos feirantes e do comércio que beneficia da proximidade do mercado à segunda-feira) tem ainda mais significado por isso mesmo. Agora que se aproxima o acto de sufrágio popular nas urnas, ficou bem claro que a vontade da população prevalece sempre. Ficou bem claro que aqueles que usam a coisa pública, como se fossem donos dela, só pela vontade popular têm o poder – e quando desesperam agarrados ao poder não têm outro remédio do que esquecer a sua própria arrogância e obedecerem à vontade da população.
Passaram cinco anos de imposição de disparates e fantasias que roçaram a idiotia (como a patética barraca gigante, propagandeada como uma “inovação técnica de referência” e mais tarde abandonada “de pantufas”, depois de ser evidente a infantilidade do embuste…
Perderam-se cinco anos de comércio de subsistência, de animação do centro da cidade, de conforto dos cidadãos, de oportunidades para os agentes económicos da cidade enfrentarem a crise que no concelho é já tremenda. Por sobre tamanha insídia, a actual direcção da Associação Comercial foi conivente, nas habituais vénias pessoais ao poder, atraiçoando aqueles que são a sua razão de existir.
Nestes cinco anos, os comerciantes esbulhados não estiveram sós. O Partido Socialista lutou ao lado deles e por amor a eles, a nossa candidatura afirmou desde a primeira hora o combate ao abuso de poder – e, acima de tudo, os melhores cidadãos mantiveram-se firmes no protesto. E venceram.
Provaram todos, afinal, que o melhor que o Fundão tem são os fundanenses.
11/02/2009
29/01/2009
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A Concelhia do PS e eu temos a convicção de que o concelho do Fundão precisa de uma profunda viragem na gestão autárquica. A região trava uma séria luta contra os encargos da interioridade, outros concelhos conseguiram já vencê-la de forma notável mas o Fundão está a perder essa oportunidade. E está a perdê-la por falta de uma gestão assente em princípios correctos, por falta de gestão capaz, por falta de uma lógica de trabalho estruturado em métodos modernos, em disponibilidade de trabalho afincado e rigoroso e, acima de tudo, impulsionado pelo profundo conhecimento das 31 freguesias e pelo sincero amor à causa do progresso colectivo.
O seu nome foi apontado como possível candidato em anteriores autárquicas, mas essa candidatura ainda não se tinha se concretizado. É agora o momento?
Qualquer candidatura surge a partir de dois pressupostos: a oportunidade e a disponibilidade. O PS manifestou-me a expectativa de ser eu um candidato disponível para dedicação intensa a dossiês e métodos que conheço e para que me sinto motivado; e eu sinto-me em condições de responder a esse objectivo. Sentiu o PS e sei eu também que o concelho está num momento de encruzilhada em que a reunião de todas as forças é uma emergência. O concelho precisa, acima de tudo, de vontade férrea para trabalhar e de sincero amor à causa colectiva que supere todas as contrariedades. Com esta dedicação, a disponibilidade determinada para trabalhar e a íntima ligação ao nosso solo e à nossa população, não vemos que dificuldades não possamos vencer.
Fala de uma consciência e uma vontade comuns entre si e o PS. Sente que a convergência entre um independente e um partido com a forte tradição que o PS tem na região foi (ou está a ser) fácil?
Sem dúvida. Pela minha parte, não sou militante socialista mas a minha visão do mundo é a do socialismo democrático, a de uma democracia aberta submetida ao primado do social. Por outro lado, os concretos interesses do concelho merecem do PS a mesma leitura e as mesmas preocupações que são também as minhas. Mais que uma convergência há uma identidade de preocupações, de princípios e de sentido da responsabilidade cívica perante a nossa terra e os nossos concidadãos.
Como encara o desafio que tem pela frente?
Não é fácil – mas o cumprimento do dever colectivo nunca se faz de facilidades. Além disso, as principais dificuldades, que decorrem do rumo desgovernado em que o Fundão está actualmente, não nos deixam margem para medir dificuldades. O momento é exigente – mas é por isso mesmo que não podemos virar a cara. Se as coisas estivessem bem na nossa terra, talvez nem fosse necessária a nossa candidatura… Pela minha parte, tenho a consciência de que foi a minha terra que me deu tudo o que tenho e sou – e por isso não há esforço nem sacrifício pessoal que sejam demasiados ou recusáveis.
Refere as dificuldades e a “emergência” do momento. Isso significa que tem uma impressão negativa do mandato do actual presidente Manuel Frexes…
A nossa candidatura, a candidatura socialista que adoptou a divisa “Todos por Todos”, afirma-se sobretudo pela afirmativa. As nossas preocupações e o nosso programa norteiam-se pelas necessidades do nosso concelho, pelas obras e ideias de que o Fundão precisa para dar o “salto” em frente que outros concelhos já deram, pela acção que sabemos ser possível no sentido de aproveitar as imensas potencialidades do concelho e da região. É claro que a constatação das carências importantes, que o concelho ainda tem actualmente, tem que ver com o rumo que a actual gestão municipal deu – ou não foi capaz de dar – à vida colectiva. Nesse sentido, sim, temos uma visão crítica, severamente crítica, do mandato do dr. Manuel Frexes. Mas, insisto, mais fortes que a nossa indignação pela má gestão do PSD são a consciência de que o Fundão pode ter um futuro melhor e a confiança de que os nossos projectos vão construir esse futuro. Olhamos em frente.
Ainda assim, já foi observado que o programa socialista tem uma forte componente ética… Tem em mira o ataque a vícios instalados…
É verdade que a ética nos preocupa – até porque a transparência de actuação e o rigor de métodos de gestão têm sido violados, muitas vezes para além do tolerável numa democracia honesta. E a questão da ética vai mais longe do que o respeito pelos princípios: temos dito e demonstrado que a ética é produtiva, isto é, que agir com lisura não emperra a eficácia – pelo contrário, o rigor dos princípios só robustece a eficiência da gestão. Podia dar-lhe exemplos muito concretos.
Exemplos…
Três simples exemplos: o recrutamento de pessoal baseado no favorecimento e no clientelismo é, além de injusto e imoral, contraproducente, porque uma selecção de pessoal com base no mérito permite dispor dos melhores, motiva todos pelo exemplo, atinge muito melhores resultados (e até mais emprego). Segundo exemplo é o das obras públicas: submeter as obras a concursos públicos sérios permite que se consigam melhores condições contratuais, tal como fazer negociação e fiscalização exigentes é o único meio de evitar o esbanjamento de capitais e assegurar a qualidade das obras. Um terceiro exemplo ainda, comezinho mas ilustrativo: apresentámos já um estudo concreto segundo o qual, eliminando o abuso de aquisição e utilização de automóveis de luxo afectos aos vereadores e principais protegidos políticos, se conseguirá a poupança de avultadas despesas ao Município. Para dar uma ideia, podemos assegurar que a moralização do uso de automóveis permitirá poupar mais de 100.000 euros por ano, percorrendo mais quilómetros ao serviço do Município; e o simples facto de se gerirem os recursos humanos com base no mérito e nas reais funções a desempenhar, permitirá que, mesmo mobilizando mais utilidades e emprego, se despendam menos 800.000 euros anuais, a valores actuais.
Começar, portanto, pela gestão corrente e das “coisas simples”…
Passa por isso qualquer boa gestão, na res publica como nas empresas privadas. A Câmara é um órgão executivo, cabe-lhe gerir os recursos para fazer face às necessidades. Prometer muitas obras, coisas vistosas e quantas vezes “elefantes brancos” à custa de endividamento descontrolado, é fácil. Não custa nada colocar um Município em falência à custa de hipotecar o futuro com empréstimos desmedidos, esperando que os pague quem vier a seguir. Isso não é gestão, é fantasia, é ruína – e é, muitas vezes, fraude e desonestidade eleiçoeira. O que os cidadãos esperam daqueles em quem votam é que administrem a vida pública como um bom pai de família: com equilíbrio, com critério, com eficiência. É claro que quem tem essa preocupação de rigor ganha fôlego para os grandes empreendimentos que podem transformar o concelho. E no nosso concelho há muitos e importantes empreendimentos para levar a efeito. Só gerindo bem a riqueza poderemos aspirar a concretizá-los.
Com o concelho a precisar de relançamento, não poderá o eleitorado recear que essa austeridade de gestão se traduza em contracção no investimento?
Pelo contrário. A austeridade é condição da expansão. As regras e a experiência da vida económica demonstram que só quem é criterioso nas despesas improdutivas consegue maneio para o investimento reprodutivo. Só quem é capaz de não esbanjar é que pode investir seriamente.
Em que sentido se dirigem as suas preocupações principais?
A maior preocupação é o emprego, o principal objectivo é a fixação de população. Primeiro que tudo há que criar condições para que possam viver e singrar no Fundão todos os fundanenses e ser atraídos ao concelho todos os activos humanos e sociais que as potencialidades do concelho permitem perspectivar. O Fundão pode, num futuro próximo, proporcionar aos jovens as expectativas de vida próspera e ambiciosa que não têm tido no passado recente – e permitir que regressem aqueles que tiveram de procurar vida fora daqui mas prefeririam a sua terra e são aqui não só úteis mas necessários.
Quais são as principais potencialidades do concelho? Como pensa promovê-las?
O desenvolvimento do Fundão tem um enquadramento geográfico e histórico. Há uma linha de “vocações” naturais que sabemos proporcionarem um desenvolvimento com singularidade e sustentabilidade. Essa linha assenta principalmente em três vectores: o património natural, a localização geográfica (em especial a centralidade no eixo Cova da Beira – Beira Interior Sul), as aptidões históricas da nossa população e do nosso território. A conjugação destas três ideias-força aponta no sentido de áreas de desenvolvimento favoráveis: a indústria agro-alimentar, o ambiente, o turismo. A acção bem dirigida sobre o ambiente e o turismo pode ainda potenciar e ao mesmo tempo ser valorizada por uma outra competência específica do concelho: a cultura.
O turismo e a cultura são já apontados como preferenciais pelo actual executivo municipal. Há diferenças substanciais nas políticas que preconiza?
O Executivo do dr. Manuel Frexes anunciou algumas opções e iniciou algumas vias que são consensuais e que já nós próprios propugnávamos – designadamente no respeitante às Aldeias do Xisto. A definição do turismo dito histórico como opção estratégica é correcta e, por isso, tem de manter-se. Daremos sequência ao que já se fez nesse sector, porque assegurar continuidade é uma questão de política responsável e também porque é nosso dever (e objectivo) corrigir e aperfeiçoar o que foi mal executado em sectores estratégicos. Para além disso, no turismo – e na cultura também – há ainda que levar por diante o que não passou de promessas, de ideias vagas, de meros chavões. Há muito ainda no começo, ou mesmo por começar.
Mas há também ideias novas… novos rumos de investimento?
Há novas vias de desenvolvimento e há outras que já tardam demasiado e por isso não podem adiar-se mais. Em primeiro lugar, o Fundão tem de conseguir o ensino superior – esta é uma velha dívida que temos por cobrar do Estado e que não tem sucedâneo possível. Os anteriores executivos tomaram esta carência como inelutável, mas nós sabemos que não podemos desistir, é uma questão de vida ou morte, é uma causa indeclinável. O declínio do Fundão começou quando, há 20 anos, perdeu o ensino pós-secundário e nunca mais foi atalhado. Depois, há a ancestralmente adiada planificação da Serra da Gardunha e do manancial inesgotável de recursos que ela contém e que não foram ainda objecto de uma acção séria. Tal como o ensino superior e o aproveitamento da Gardunha, o forte investimento em indústria compatível com as características do concelho e a competitividade que podemos alcançar deve ter como prioridade o sector agro-alimentar. Por outro lado, o conjunto desses investimentos justifica e reclama a instalação do metro de superfície (possível em curto prazo e com investimento moderado) ligando o Fundão e a Covilhã e consagrando finalmente a região urbana da Cova da Beira, como unidade operativa indispensável a uma política de desenvolvimento de que nem as duas cidades nem a Beira Interior podem prescindir.
Como pensa envolver os militantes e simpatizantes socialistas neste combate? Em que ponto estão a constituição da lista, a elaboração do programa e os contactos com as forças vivas do concelho?
A consciência da urgência – emergência – de passar à prática questões consensuais como aquelas de que lhe falei é o melhor e mais realista tónico para reunir todos à volta do que será uma verdadeira restauração da força deste concelho. As forças vivas estão por natureza envolvidas e têm-nos manifestado largo apoio, desde logo porque estes nossos projectos são anseios seus. Os socialistas comungam diariamente deste entusiasmo e a elaboração da lista candidata não suscitará problemas, para além das questões práticas relacionadas aos vínculos e responsabilidades profissionais das pessoas que queremos agregar. Demos prioridade à constituição de uma vasta equipa que acompanha e contribuirá para a elaboração do programa eleitoral. Candidataremos aqueles que estiverem em melhores condições para fazer o que tem faltado ao concelho: uma acção política de serviço.
17/01/2009
O Povo é que sabe

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Foi significativa – e bonita – a participação do Grupo Coral da Soalheira, que o Prof. Arlindo Carvalho fundou e que é regido pela Prof. Ema Casteleiro.
Momento de curiosa espontaneidade aconteceu quando um popular entrou pelo palco da “Moagem” e arrancou do seu acordeão os sons que quis, interrompendo a festa do compositor-cantor. Uma falha da logística da "Moagem", que não chegou para perturbar o calor da festa.
Arlindo de Carvalho gostou de finalmente ter cantado no Fundão as cantigas que no estrangeiro fizeram o sucesso de Amália e tantos outros. Não deixou de referir que só de uma outra vez cantou no Fundão (no Cinema Gardunha) num espectáculo de produção mais vasta.
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O espectáculo terminou em apoteose: o público acompanhou o Prof. Arlindo a cantar com entusiasmo “OLHA A LARANJINHA QUE CAÍU CAÍU”, no poema popular que exulta os CRAVOS À JANELA E ROSAS A CRESCER”.
11/01/2009
A propósito de sondagens
10/01/2009
Sondagens e resultados

Dizem-no na rua os cidadãos que temos contactado. E dizem-no também as reacções dos inimigos do Fundão, perturbados com a política de princípios que defendemos.
O desespero dos fracos
Até hoje, só a nossa candidatura se apresentou aos fundanenses. Os interesses do Fundão, para nós, merecem estudo atempado e sério. Estamos a estudar o nosso projecto. E estamos à luz do dia.
Mas mesmo a manobrar na sombra, os inimigos da honra e da decência já estão incomodados – e já se movimentam. À sua maneira, claro.
Nos últimos dias, levaram a mentira até ao extremo da trafulhice: puseram-se a dizer, porta a porta (e até em repartições públicas) que tinham feito uma sondagem e – adivinhe-se lá – a dita sondagem dava resultados desfavoráveis à nossa candidatura.
Como convém nesta artimanha da intrujice, não mostraram sondagem nenhuma. Ora dizem que “é segredo por enquanto”, ora inventam um nome de uma hipotética empresa de sondagens que não existe… mas a dita sondagem, népia. Quantos aos números da sondagem, há para todos os gostos: 40%, 20%... o que parecer mais vantajoso conforme o ouvinte.
Estão na agonia de perderem os favorecimentos que à custa da pouca-vergonha conseguiram. Desesperam e nisso têm razão – têm os dias contados.
A nossa candidatura está no caminho certo, está visto.
Eles estão no caminho que é o seu.
Nós continuaremos no caminho que é o nosso. O nosso caminho é o futuro da nossa terra. O caminho deles é o do passado negro. O nosso caminho é o do futuro luminoso.
01/01/2009
E Depois do Pós-Modernismo?
Fim de ano, final de ciclo
Fundão antigamente novo - passado de modernidade, presente envelhecido
À entrada de 2009, tempo de fazer do Fundão Futuro
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Mensagem de António Leal Salvado
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Espero que a vossa família tenha tido um Natal pleno de Saúde, Fraternidade e Paz.
Deixei à intimidade da família a celebração desta festa maior do ano – e venho agora apresentar-vos os cumprimentos de Boas Festas. Os meus votos dirigem-se ao Ano Novo e aos desejos e esperanças que todos renovamos nesta data.
Na entrada deste novo ano, quero apresentar-me a todos os meus conterrâneos, não só com a simples amizade e disponibilidade que sempre dediquei a todos, mas também com um outro compromisso: o de responsabilidade.
Nunca fiz parte de partidos políticos, mas sempre me pus à disposição de todos quando me chamaram a ajudar a nossa terra. Para este ano pediram-me que dê ainda mais – e achei que devo dar à nossa terra todo o trabalho que durante a vida dediquei à minha família e às instituições e pessoas que confiaram em mim para as ajudar a resolver os seus problemas. Em 2009 serei candidato a presidente da Câmara Municipal do Fundão.
Dizem-me, todos os dias, que é difícil viver na nossa terra hoje em dia. Sei que há razões para estarmos preocupados e sinto que muitos dos nossos precisam de melhores condições de vida. Precisam e merecem.
Mas não sou pessimista. O concelho do Fundão tem hoje sérias dificuldades, mas tem também muitas capacidades para melhorar. Tenho trabalhado muito para gente de fora e habituei-me a ver o nome do Fundão respeitado, porque no passado o nosso concelho deu ao país e ao mundo homens trabalhadores, inteligentes e com boas qualidades.
Comigo, mulheres e homens que se distinguem nas suas profissões estão dispostos a tomarmos em mãos esta tarefa de conseguir dias melhores para o nosso concelho. E não deixaremos ninguém de fora; todos serão úteis e bem-vindos – e o nosso trabalho será dedicado a todos sem excepção.
Com os cumprimentos de Boas Festas, o meu maior voto é o de que o Ano Novo confirme a Esperança que nos nossos corações nunca pode morrer. Com Esperança receberei de braços abertos todos os que quiserem fazer este trabalho ao meu lado; e digo-vos, sem medo nem hesitação, que podem todos contar comigo.
Feliz 2009 e um Próspero Futuro.
26/12/2008
Investir poupando
Quem lidera uma boa gestão tem de dar o exemplo, sendo o mais disponível para servir e o mais austero no recebimento de contrapartidas e na renúncia a benesses.
Isto é verdade para o Fundão, onde a crise é mais severa que na generalidade do país e da região. É verdade num concelho, como o nosso, em que muito dinheiro dos munícipes é esbanjado em benesses e privilégios de quem lidera o poder: luxos, assessores de “tacho”, remunerações inúteis feitas a inúteis, subterfúgios para beneficiar “parceiros” ilegais e instituições parasitas, etc.. Só pelos dados de que temos prova segura, estes subterfúgios somam anualmente quase um milhão e meio de euros. E continuamos a averiguar, certos de que encontraremos mais e pior ainda.
O pior de tudo isto é que esta gestão produziu resultados desastrosos para o concelho. Os números revelados pelos dados estatísticos são verdadeiramente chocantes. [VER ESTATÍSTICAS]
O munícipe comum tem perdido muito. E não é difícil atalhar esta ruinosa maneira de administrar o concelho. E proporcionar muito mais bem-estar aos munícipes. A todos, entenda-se.
Para começar, retenhamos esta ideia: Administrar o concelho com ÉTICA começa por poupar quase um milhão e meio de euros em cada ano.
E a ética permitirá ainda outro imenso ganho: ter ao serviço do concelho os mais qualificados (na contratação, na técnica e na qualidade de trabalho) evita muitos custos irracionais, canaliza os capitais para as necessidades reais e concretas dos munícipes, dá credibilidade à Câmara Municipal no diálogo com o governo central e os organismos comunitários, atrai investidores e infraestruturas que nunca foram procuradas com eficácia e garantia de segurança.
Os programas, medidas e iniciativas concretas que temos em estudo são animadores. Divulgá-los-emos a tempo de demonstrarmos à população que tem toda a razão o optimismo que nos é manifestado todos os dias. Já sabemos – e veremos com mais clareza ainda – que poderemos investir mais, criar e ajudar a criar mais riqueza e mais emprego, sem cairmos no escandaloso endividamento que se verificou nos últimos 7 anos.
Há muito para fazer. Mas não há dificuldades intransponíveis para quem quer SERVIR.
07/12/2008
Turismo e Cultura: Tanto Potencial, Tantos Erros
Para administrar com eficiência há que procurar fontes de progresso e investir nelas para conseguir resultados.
Um bom ponto de partida, um bom exemplo pode ser o TURISMO.
Enorme manancial de oportunidades de progresso, o Turismo (e a Cultura, a que ele está associado) são um flagrante alerta do que temos que corrigir. Nunca no Fundão se gastou tanto em nome do Turismo e da Cultura como nos últimos 7 anos – e nunca se chegou a resultados tão negativos, tão desastrosos.
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Comparando os custos estruturais para aumento de alojamento turístico com a evolução de resultados, temos nos últimos 5 anos:
..... No Fundão um aumento de custos de 103% gerou um ganho de resultados de apenas 3,8%.
..... Na Covilhã, um aumento de custos de 25% gerou um ganho de resultados de 30,1%.
..... Na Guarda, um aumento de custos de 34,9% gerou um ganho de resultados de 77,1%.
No principal indicador da performance de gestão turística, a taxa de rendimento dormidas/camas em estabelecimentos hoteleiros, temos a seguinte conclusão:
Covilhã: crescimento de 30,1
Fundão: queda de 56,2
A questão é saber como se investe. Na Guarda e na Covilhã as autarquias acompanharam e estimularam o esforço dos empresários e munícipes. No Fundão esbanjou-se, numa política à toa, sem direcção, sem rigor de gestão e até sem escrúpulos de respeito pelo dinheiro dos cidadãos. Venderam-se sonhos e mentiras, criaram-se “coutadas” de lugares e favores, pôs-se o concelho a mover-se como uma galinha sem cabeça.
Agora, há que olhar em frente. Fazer o elementar que nunca foi feito. Banir o espavento de uma propaganda labrega e bacoca, de “muita parra e pouca uva”.
O Fundão tem o maior potencial turístico da região: o património natural da Gardunha, centralidade no eixo das principais aldeias históricas portuguesas, a proximidade à Estrela, a planura e concentração do núcleo urbano, cultura e gastronomia ricas, etc.
O Fundão vai ganhar!
30/11/2008
A Verdade dos Números
O Fundão tem a câmara que mais cobra dos munícipes e a que menos lhes dá.
Esta uma primeira constatação dos dados estatísticos idóneos. Sabemos que há diversos métodos e fontes para as estatísticas – e por isso temos o cuidado de citar números da plataforma empresarial mais acreditada junto dos investidores estrangeiros, a única que tem o levantamento município a município e faz o cruzamento técnico dos dados de Censos, INE, MSST, DGCI e IAPMEI, entre outros. É por esses números que os dados reais falam.
Impostos
O Fundão tem os impostos municipais mais pesados de todo o distrito. O imposto que constitui, de longe, o maior encargo para os cidadãos e a maior receita fiscal do Município – o I.M.I. – foi no nosso concelho fixado em 0,70 para prédios não avaliados e para os prédios avaliados é actualmente de 0,50 (o máximo legalmente permitido para esta taxa). Não há taxa mais elevada em todo a região Cova da Beira / Beira Interior Sul.
Emprego
O emprego tem esta sombria realidade: a taxa de desemprego no concelho, que em 2001 estava abaixo dos 6% e da média nacional, é actualmente de 7,7% e está acima da média do país. Valha a verdade que em toda a região há um concelho (social-democrata) com mais desempregados – mas nenhum dos restantes ultrapassa a taxa que no Fundão se verifica.
Qualidade de vida
Pior que tudo são os indicadores da qualidade de vida. O Fundão tem um poder de compra de apenas 71% da média nacional, longe da Covilhã (84%) e de Castelo Branco que chega aos 100%. Mais comparações com as outras cidades do distrito: o Fundão tem o menor índice de população activa (51%), o maior de população envelhecida (25,1), a menor percentagem de facturação em indústria, tal como do emprego no sector de serviços.
E o mais triste é que em todo o conjunto Cova da Beira / Beira Interior Sul o Fundão é o concelho com mais baixo índice de pavilhões desportivos, piscinas e bibliotecas, sendo a cidade com menor percentagem de população que atinge o ensino secundário e o pós-secundário. Apesar do mais faustoso orçamento para o pelouro da cultura…
Gestão para resultados
Sabemos que aquilo que conta não são as aparências que decorrem da propaganda – são os resultados que decorrem do trabalho feito. Resultados no dia-a-dia dos cidadãos, em casa e na vida de cada cidadão.
Em tempo de crise a gestão precisa de inteligência – e sobretudo de trabalho, a tempo inteiro, com horas extraordinárias e de mangas arregaçadas.
22/11/2008
Universidade - A Causa Maior
11/11/2008
Estratégia e prioridades

Para definir a sua estratégia de prioridades nas políticas do concelho, António Leal Salvado analisou a realidade dos números oficiais nestes 3 indicadores fundamentais do estado do concelho:
Dívidas, Desemprego e Impostos.
O Fundão tem actualmente dívidas a caminho dos 100 milhões de euros. Dívidas que não geram rendimentos novos nem mais qualidade de vida, mas que aumentam dia a dia – e ao ponto de ser o nosso concelho um dos maiores devedores em todo o país e ser já impossível pagar o que deve dentro dos próximos 10 anos.
Nunca antes os fundanenses tinham visto tantas empresas fecharem, tantos comerciantes desanimarem, tantos jovens ficarem no desemprego, tantos habitantes terem de fugir daqui para irem à procura da sobrevivência.
Com esta gestão desgovernada, a vida dos fundanenses piorou nos últimos 7 anos. A taxa de desemprego aumentou assustadoramente e é a mais elevada da região. Não adianta esconder esta triste realidade falando na crise que é mundial e atinge por isso o nosso país. A taxa de desemprego baixou em todo o país nos últimos anos – mas no Fundão subiu. Segundo os indesmentíveis dados do I.N.E., esta taxa é no Fundão muito mais elevada do que a média nacional.
A crise chegou mais aqui do que ao resto do país – mas o Fundão tem os impostos municipais mais pesados de todo o distrito.
Olhamos os números e vemos que, em todo o distrito, a Câmara do nosso concelho é a que mais cobra aos munícipes e a que menos lhes dá.
O candidato fundanense partiu da análise destes três indicadores fundamentais (dívidas, desemprego e impostos municipais) para fazer a primeira apresentação da hierarquia de prioridades para o concelho e do método para as levar a bom efeito.
VER TAMBÉM
Estratégias Diferentes

António Leal Salvado foi convidado a falar na sessão de encerramento do Congresso Federativo do Partido Socialista. Numa intervenção muito aplaudida, pediu a união e a atenção de todas as boas vontades para os problemas graves do Fundão.
“A luta pelo ressurgimento do Fundão não é apenas dos fundanenses. A região tem falta de um Fundão forte, como já foi e como pode voltar a ser.”
O candidato fundanense anunciou as prioridades de estratégia para levar o Fundão a combater os números negros da estatística: baseado nos números oficiais do Instituto Nacional de Estatística, constatou que
.......... O Fundão é, em todo o distrito, o concelho em que a taxa de desemprego subiu mais nos últimos 7 anos;
.......... O Fundão é o concelho com as taxas mais pesadas de impostos municipais em todo distrito e na região centro (mais elevadas mesmo que em Lisboa);
.......... O Fundão é o concelho com maior endividamento em toda a região.
Lamentou que, como se vê destes 3 indicadores fundamentais, a Câmara do Fundão é a que mais cobra dos munícipes e a que menos lhes dá.
Falou do concelho e dos seus males. Propôs estratégias de prioridades.
Manuel Frexes respondeu com o insulto pessoal contra Leal Salvado, dizendo na Rádio Cova da Beira que o candidato fundanense “anda confuso, desorientado e até desesperado”. Quanto à análise dos números oficiais feita por António Leal Salvado, Frexes respondeu que eram “barbaridades”. Quanto à realidade dos números negros do concelho, nada disse…
Ficou por explicitar o que é que o actual presidente da Câmara quis dizer ao chamar “desorientado” ao seu adversário. Pelo tom de habitual “elevação” e “boa educação” que o senhor presidente usa sempre que um munícipe questiona a ruína da gestão municipal, é de supor que o adjectivo “desorientado” traduza a ira de Frexes ao ver que o seu antagonista não é dos que “se orientam” com o exercício da política.