Faz hoje precisamente um mês, o Partido Socialista anunciou a decisão de promover desde já a sua candidatura às autarquias do nosso concelho nas eleições do próximo ano – e a deliberação da sua Comissão Política Concelhia quanto à pessoa do cabeça de lista à Câmara Municipal. Porque foi o meu nome o indicado para tomar em mãos esse ónus e receber de corpo inteiro essa honra, impende sobre mim e para já o dever de apresentar as linhas de pensamento e o programa de acção da candidatura que estou incumbido de coordenar.
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Primeira observação, axiomática mas nem por isso despicienda: sabemos todos o que significam o nome e a pessoa do cabeça de lista, para o bem e para o mal. Não ignoro que neste acto preambular de apresentação e numa primeira fase do trabalho de programação não posso nem devo eximir-me de falar na primeira pessoa do singular. Mas peço a todos que compreendam que essa forma de discurso não é, se não naquilo que não pode deixar de ser, mais do que forma simplificada de expressão – e da expressão de que em tudo e para tudo assumo inteira responsabilidade pessoal na candidatura do Partido Socialista às eleições autárquicas. O verdadeiro sujeito das propostas, iniciativas e programa que ao longo dos próximos quinze meses prepararemos, aprofundamos e subscreveremos – o sujeito, dizia, é o substantivo colectivo que reúne uma ideia de administração da vida pública e um ideal de Fundão. O que me cabe exprimir, afirmar e propugnar é um projecto colectivo, que imperiosamente há-de nascer do mais alargado sentir da população municipal, ser interpretado pela mais alargada communis opinio e executado pela mais cuidada equipa de trabalho. Já muitas vezes disse e demonstrei que não acredito em messias nem aceito que a restauração daquela dignidade regional e nacional que o Fundão teve noutro tempo se consiga à sombra de um sebastianismo bacoco e, pior que isso, ilusório e fraudulento.
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Primeira observação, axiomática mas nem por isso despicienda: sabemos todos o que significam o nome e a pessoa do cabeça de lista, para o bem e para o mal. Não ignoro que neste acto preambular de apresentação e numa primeira fase do trabalho de programação não posso nem devo eximir-me de falar na primeira pessoa do singular. Mas peço a todos que compreendam que essa forma de discurso não é, se não naquilo que não pode deixar de ser, mais do que forma simplificada de expressão – e da expressão de que em tudo e para tudo assumo inteira responsabilidade pessoal na candidatura do Partido Socialista às eleições autárquicas. O verdadeiro sujeito das propostas, iniciativas e programa que ao longo dos próximos quinze meses prepararemos, aprofundamos e subscreveremos – o sujeito, dizia, é o substantivo colectivo que reúne uma ideia de administração da vida pública e um ideal de Fundão. O que me cabe exprimir, afirmar e propugnar é um projecto colectivo, que imperiosamente há-de nascer do mais alargado sentir da população municipal, ser interpretado pela mais alargada communis opinio e executado pela mais cuidada equipa de trabalho. Já muitas vezes disse e demonstrei que não acredito em messias nem aceito que a restauração daquela dignidade regional e nacional que o Fundão teve noutro tempo se consiga à sombra de um sebastianismo bacoco e, pior que isso, ilusório e fraudulento.
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Não deixarei de dizer – hoje e de uma vez por todas – o que ao nível individual me vai na alma. Tão simples e ao mesmo tempo tão importante como a sinceridade da maior honra da minha vida de cidadão e a minha máxima realização de fundanense. Nem, mesmo assim ou precisamente por isso, me libero de dizer ao que venho, como cidadão singular e primeiro rosto de um colectivo, sujeito de sonhos e de responsabilidades.
Não deixarei de dizer – hoje e de uma vez por todas – o que ao nível individual me vai na alma. Tão simples e ao mesmo tempo tão importante como a sinceridade da maior honra da minha vida de cidadão e a minha máxima realização de fundanense. Nem, mesmo assim ou precisamente por isso, me libero de dizer ao que venho, como cidadão singular e primeiro rosto de um colectivo, sujeito de sonhos e de responsabilidades.
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Dizer ao que venho implica começar por dizer claro de onde venho, ou melhor ainda, com quem e porque venho. Deixemo-lo desde já claro, para ser claro tudo o que se diga a seguir.
Dizer ao que venho implica começar por dizer claro de onde venho, ou melhor ainda, com quem e porque venho. Deixemo-lo desde já claro, para ser claro tudo o que se diga a seguir.
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Venho dar à minha terra tudo o que sei e posso fazer. Com o sentido de mais não fazer do que cumprir uma estrita obrigação, mais não fazer do que pagar uma dívida de imensa gratidão à terra que me deu tudo o que tenho e o que sou, a troco apenas de a ter escolhido para nela viver todos os dias da minha vida. A prova real do amor ao Fundão e da confiança nos fundanenses, é ter escolhido a minha terra para nela fazer nascer e crescer os meus filhos, de a ter escolhido com a certeza de que os meus filhos haveriam de dar-me o orgulho de tomarem o Fundão como a terra onde têm os melhores amigos, onde procuram realização profissional, onde querem também eles ser felizes e fazer felizes os seus próprios filhos.
Venho dar à minha terra tudo o que sei e posso fazer. Com o sentido de mais não fazer do que cumprir uma estrita obrigação, mais não fazer do que pagar uma dívida de imensa gratidão à terra que me deu tudo o que tenho e o que sou, a troco apenas de a ter escolhido para nela viver todos os dias da minha vida. A prova real do amor ao Fundão e da confiança nos fundanenses, é ter escolhido a minha terra para nela fazer nascer e crescer os meus filhos, de a ter escolhido com a certeza de que os meus filhos haveriam de dar-me o orgulho de tomarem o Fundão como a terra onde têm os melhores amigos, onde procuram realização profissional, onde querem também eles ser felizes e fazer felizes os seus próprios filhos.
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Venho, portanto, com um juramento de amor de sempre, de vontade sem cansaços, de esforço sem limites – de dádiva inteira. Faço essa declaração sob a solene forma de juramento, porque quero que os fundanenses me considerem sob juramento de honra. Quero que mo cobrem em todos os dias e em todos os actos do mandato com que vão orgulhar-me se me escolherem para presidente da sua Câmara Municipal.
Venho, portanto, com um juramento de amor de sempre, de vontade sem cansaços, de esforço sem limites – de dádiva inteira. Faço essa declaração sob a solene forma de juramento, porque quero que os fundanenses me considerem sob juramento de honra. Quero que mo cobrem em todos os dias e em todos os actos do mandato com que vão orgulhar-me se me escolherem para presidente da sua Câmara Municipal.
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E venho com o Partido Socialista por determinação essencial. Mais do que uma reunião de forças, há entre o PS e o seu candidato comunhão numa só vontade, num só objectivo, num só ideal. UM CONCELHO COM CORPO MAIS FORTE E ALMA MAIS PURA não é apenas uma expressão, mas o resultado da mesma e única perspectiva do que é, do que deve ser a gestão da res publica e ao serviço do bem-estar dos nossos concidadãos. Já é público que o PS me escolheu como candidato; quero eu também significar com clareza que também eu escolhi o PS. Pela minha parte pessoal, fiz essa opção com o optimismo de ver a estrutura concelhia socialista numa profunda e rejuvenescida reflexão de robustecimento, aliada à experiência da sua estrutura distrital, personificada no meu velho amigo e companheiro de partilhas Joaquim Mourão. Para fazer no seio do PS um trabalho que tem por único programa o concelho do Fundão, mas por necessário enquadramento a região, isso dá-me um grande conforto e um inestimável orgulho.
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E venho com o Partido Socialista por determinação essencial. Mais do que uma reunião de forças, há entre o PS e o seu candidato comunhão numa só vontade, num só objectivo, num só ideal. UM CONCELHO COM CORPO MAIS FORTE E ALMA MAIS PURA não é apenas uma expressão, mas o resultado da mesma e única perspectiva do que é, do que deve ser a gestão da res publica e ao serviço do bem-estar dos nossos concidadãos. Já é público que o PS me escolheu como candidato; quero eu também significar com clareza que também eu escolhi o PS. Pela minha parte pessoal, fiz essa opção com o optimismo de ver a estrutura concelhia socialista numa profunda e rejuvenescida reflexão de robustecimento, aliada à experiência da sua estrutura distrital, personificada no meu velho amigo e companheiro de partilhas Joaquim Mourão. Para fazer no seio do PS um trabalho que tem por único programa o concelho do Fundão, mas por necessário enquadramento a região, isso dá-me um grande conforto e um inestimável orgulho.
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*do Manifesto da Candidatura (introdução)